A sabença do imaginário ou a arquitetura da mente.
Aproveito-me desse texticulo para dissertar do que ontem a noite eu estava conversando com meu
filho Carlos Eduardo, assunto esse que ao final da conversa continuou me
intrigando:
“As pensamentações e o imaginário de um povo de uma região.”
Basta que nos assentemos nas esquinas, praças ou
visitemos os casarios antigos de uma região e certamente seremos abordados pelo
imaginário do povo que ali convivem com suas imagens e máscaras, que claramente
interferem na historia e no conjunto de práticas desse povo na medida em que o
tempo vai passando. As sabenças, as crenças que vão interagindo com o meio
ambiente e produzindo as feições culturais, e que acabam tomando feições mais
que simbólicas e passam a construir a identidade desse território.
No desenrolar do tempo o retrato de um povo acaba se
afirmando na medida com que o imaginário social toma forma e identidade própria
e dai o passado e a memória se sobrepõe ao registro histórico e verdadeiro.
Nessa pensamentação eu vejo a importância do imaginário popular
na releitura das épocas como ricos instrumentos de construção e reconstrução
das memórias do um povo de uma região, tornando-se possível perceber através desse
imaginário as transformações culturais e sociais, ou até mesmo econômicas registradas
na jornada do povo que ali habita.
A.S.Drumond
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