A revolução do pensar.
"Houve um tempo nesse País que a escola do nordestino era a roça, o caderno era o chão seco e a caneta a enxada.
Nesse tempo eu via o coronel assentado na varanda da casa grande, e não tinha alegria dentro de mim.
Adispois de muito tempo o vento mudou de síntido, e os pobre inchêro a barriga e pudéro inté istudá.
Os sinhô da casa grande cumeçaro a si acabrunhá, e buscaro de quarqué jeito essa história acabá.
Mais di uma coisa eu tenho certeza. Nóis Azeitamo as idéia, nossa arma agora é a caneta, a munição o pensar, e pra senzala nóis nunca mais há de vortá."
A. S. Drumond
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