Respeito é bom e deve ser pratica recorrente. Não sei de onde é a estudante de direito preconceituosa. Também, não me importa sua origem. Mas,o que me importa são os nordestinos e meu rincão nordestino.Essa academica de triste sina, mostra em suas entrelinhas um preconceito contra o povo nordestino que não se concebe mais nos dias de hoje.Me considero baiano sim, sim, com muito, muito, muito e ....muito orgulho...
Vivo na cidade de Simoes Filho Bahia, onde criei meus filhos (O mais velho partindo pra o Doutorado em Economia,o mais novo dos homens advogado,a menina mais velha contabilista e a mais nova é estudante de comunicações em Lisboa). Mas, antes de mais nada sou um brasileiro. Independente de ter nascido no Norte, Sul, Nordeste, Leste, Oeste, Noroeste.De tudo,o mais importante é que, a cada dia,os nordestinos emprestam sua parcela de contribuição para o progresso e desenvolvimento do Brasil - como milhares de nordestinos que encontrei ao longo de minha vida e que agora graças a Deus está alçando seu lugar de direito. Para que os preconceituosos como essa academica tomem ciencia: O Relatório Emprego, Desenvolvimento Humano e Trabalho Decente - A Experiência Brasileira Recente, lançado por três agências das ONU, através da Comissão Econômia para América Latina e Caribe (Cepal), Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Programa das Nações Unidas Para o Desenvolvimento (PNUD), no dia 08 de Setembro de 2008, mostra que - na última década - a Região Nordeste que registrava os piores índices até a década passada foi a que mais cresceu entre 1991 e 2005, obtendo um crescimento de 16,3°/°; enquanto o Sudeste e o Centro-Oeste tiveram 9,6.
Não quero,e nem pretendo polemizar. Mas,de antemão, faço a defesa contundente dos nordestinos sofridos e que tem sido vitima do preconceito ao longo do tempo. Não sei se ao escrever na sua pagina pessoal a academica estava com suas faculdades mentais perfeitas.Certamente não estava...
Para traze-la de volta a sanidade Recorro às estimaveis e ilustres figuras nordestinas tais como: Castro Alves, Ruy Barbosa, José de Alencar,Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Rachel de Queirós, Ariano Suassuna, Jorge Amado, Gonçalves Dias, José Américo de Almeida, Ana Miranda, Manoel Bandeira, Assis Chateaubriand, João Cabral de Melo, Guimarães Rosa, Augusto dos Anjos, João Ubaldo Ribeiro, Gregório de Matos Guerra são todos nordestinos e com uma vasta contribuição à literatura brasileira e mundial .Parafraseando alguem “ Agora, de lambuja”, devo acrescentar a literatura de cordéis os nomes de escritores como Leandro Gomes de Barros. Acredita-se que ele tenha escrito mais de mil folhetos. Ivanildo Villa-Nova, Braúlio Tavares, Ronaldo Cunha Lima, José Alves Sobrinho, Homero do Rego Barros, Patativa do Assaré (Antônio Gonçalves da Silva), Téo Azevedo. Zé Melancia, Zé Vicente, José Pacheco da Rosa, Gonçalo Ferreira da Silva, Chico Traíra, João de Cristo Rei e Ignácio da Catingueira.Não quero e nem pretendo dar-lhe uma aula de cidadania, afinal o velho índio Tabajara da Tribo Cariri é formado em Matemática, pela ex-Universidade Regional do Nordeste (Urne) e hoje Universidade Estadual de Campina Grande. Eu disse Matemática.Já escrevi demais e como não escrevo uma baboseira como essa academica de direito escreveu. Tenho orgulho, sim, e creio que todo nordestino tem orgulho de ser nordestino.
O nordestino se destaca em vários setores. Vamos citar a música, como exemplo, e encontramos os nordestinos Luiz Gonzaga, Gilberto Gil, Geraldo Vandré, Alceu Valença, Ivanildo Villa-Nova, Elba Ramalho, Caetano Veloso, Chico César, Sivuca, Chico Anísio, Raimundo Fagner, Zé Ramalho, Capiba, Braúlio Tavares, Geraldo Azevedo, centenas de forrozeiros e outras centenas de músicos. Nas comunicações, destaques para os nordestinos Didi, Chacrinha, Tom Cavalcante, Assis Chateaubriand Bandeira de Melo, Chico Anisio. Não vou nem falar que o Brasil é uma República por causa de um nordestino: Marechal Deodoro da Fonseca. Brasília existe porque o nordestino Epitácio Pessoa (paraibano) viabilizou o projeto de construção do Distrito Federal. Quantos atletas nordestinos foram destaques em diversos esportes individuais e coletivos. Vou citar o "Leão da Copa de 58", Vavá, era pernambucano. Não quero me alongar para não parecer que quero ensinar o “Padre nosso ao Vigario”.
Vou fazer uma campanha pra que enviem a essa academica a música Nordeste Independente e de Luiz Gonzaga, Último Pau de Arara. Mas, para depois não dar a desculpas que não encontrou os dois CD’s, vamos enviar pra ela as letras das duas músicas, que servirão para análise e reflexão sobre o Nordeste e o nordestino. Afinal, nordestino é nordestino e ponto final!
Apenas um nordestino!
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