Boa pergunta, mas de difícil resposta. Gostamos de protelar, adiar, retardar respostas para uma pergunta como esta.
Um filme com o título acima estará sendo lançado nos cinemas em novembro deste ano.
A indústria dos cinemas se antecede a nós quando o assunto é explorar o curioso tema que propomos aqui. Afinal, ganharão milhões com isto. Como com o famoso filme “ The Day After” (O Dia Seguinte). Será que isto não nos incomoda?
Devemos ser previdentes. Não só economizar para os dias vindouros, mas planejar e trabalhar para os dias que virão. Sem ansiedade ou preocupação quanto ao dia de amanhã. Mas futuristas de pé no chão. Adiantar-nos quanto ao que virá. Jesus ensinou exatamente isto aos seus discípulos, embora também os ensinassem a não ficarem angustiados ou pesarosos.
Para nossa reflexão proponho algumas considerações a fim de respondermos à nossa pergunta:
Como findarei minha carreira profissional? Onde quero estar daqui a trinta anos? Que tipo de aposentadoria vou ter? Como ficará a minha família depois que eu partir? Quem me sucederá na empresa, nos negócios, na igreja, na convenção? E quando chegar o dia de eu morrer, que será de mim? De minha alma? E quando Cristo voltar estarei pronto e terei ajudado outros a se prepararem?
Será que os governos mundiais poderiam nos ajudar a prepararmo-nos para o fim do mundo? Esta devo responder logo, a resposta é um solene não. Eles não teriam como evitar os terremotos, tsunamis, guerras, fomes, violências, a deterioração dos valores morais, espirituais, a rápida devastação do planeta. Temos morte nos céus, nos mares e rios, e sobre a terra nem se fala...
A pergunta se nos mostra mais difícil de obtermos respostas conclusivas.
A Bíblia, fonte segura para dirimir nossas dúvidas, saciar nossa angústia e acalmar nossos sentimentos, nos diz que “o fim é melhor que o começo...”
Eclesiastes 7:2
Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, porque naquela está o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu coração.
Eclesiastes 7:8
Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas; melhor é o paciente de espírito do que o altivo de espírito.
Ezequiel 7:6
Vem o fim, o fim vem, despertou-se contra ti; eis que vem
Há tempo para tudo e todo propósito debaixo do céu. Agora é tempo de pensar no fim. Sei que alguém objetará com um clássico “eu prefiro viver o agora e me preocupar com o presente, o amanhã Deus dará...” Faz parte da vida refletir sobre o fim sem sermos casuístas e cataclísmicos.
Enquanto nos evitamos ao menos refletir sobre o nosso real e inevitável fim, só aproveitando o agora, como a cigarra que canta todo o verão e não se preocupa com o inverno vindouro, por isso mesmo morrendo desprecavida, o futuro nos repreende no presente, abraçando-nos com o passado no presente. E que abraço desagradável será.
Pensemos em como podemos deixar nosso mandato, nosso pastorado, nossa liderança de um modo melhor do que recebemos. Creio que sempre se pode fazer melhor o que já vem sendo bem feito. Se visualizarmos o fim da estrada, com certeza viajaremos melhor. Mas se não temos condições para tanto, então é melhor pensar e agir como se víssemos o final da jornada. Então, tomaremos todas as medidas precisas para lograrmos êxito nos nossos empreendimentos.
Jesus tem um sermão escatológico, a doutrina das últimas coisas, Apontou para o fim desta primeira existência, bem como para a nossa inserção na eternidade. Onde o kronos e o kairós desaparecerão finalmente.
Pense nisto. E, enfim, fim.
Pr. Carlos César Januário
Pastor PIB Rio Novo – Ipiaú, Ba.
Presidente da CBBa.



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