Diário de Bordo Dia 1
Uma vida recheada de amor e
muito mais
Era o tempo sem datas nesse tempo o deserto foi assolado por terríveis ventos vindos do continente africano,
os quais transportaram para a aldeia : insetos, répteis, etc. O nascimento do
homenzinho do deserto foi patrocinado por Jeovah o Grande.Não ficou descrito em
nenhum livro sagrado, é hoje um episódio caído no esquecimento.
Na verdade, é um episódio que
pouco tem de extraordinário na sua essência, mas que explica o aparecimento de
um dos personagens mais insistentes em viver e não morrer.
Ele ,um beduíno dos desertos,
mas que tinha nascido com uma vantagem evolutiva face aos restantes beduínos
selvagens: Gostava de viver. A mae sabendo das suas qualidades, insistia para
que não se dobrasse em face daquele imenso deserto que fora sua vida,mas nada
absolutamente nada lhe fazia desacreditar que seus rios correriam com mais água
e suas arvores teriam mais frutos.Ele crescia contra a vontade da saúde que
sempre lhe fora pouca,mas ainda assim,contra as promessas de morte ele
continuava a beber a água dos oásis,caiu e se levantou foi colhido pelos ventos
faraônicos.Por volta dos 12 anos recebeu mais uma sentença de morte sentiu-se
sem forças e fez-se arrastar,mas não morreu, dentro de si levava a vida. A
morte o perseguia parecia um leão escarlate esfomeado querendo devora-lo.O que
a morte não admitia era que aquele homenzinho do deserto era uma criatura
ferrenha que saiu a muito custo do belo corpo da sua mãe no deserto e no
caminho da vida teria que devorar suas próprias viceras e beber o amargo fel
com gosto de leite.
Por volta dos 15 começou a
gestação, do que seria o inicio da escritura do DIARIO DE BORDO do pequeno
homenzinho do deserto .